Orquestra Sesiminas Musicoop apresenta “Os 3 Bês da Música”

Concerto apresenta obras de grandes compositores da história da música, os alemães Bach, Beethoven e Brahms. A transmissão é ao vivo, dia 28 de julho (quarta), às 20h,

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pelo Youtube da orquestra

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No dia 28 de julho, quarta-feira, a Orquestra Sesiminas Musicoop segue a comemoração dos seus 35 anos de história e apresenta “Os 3 Bês da música”. O concerto reúne composições dos alemães Bach, Beethoven e Brahms e conta com a participação do solista convidado Rommel Fernandes (violino). regência e direção artística são de Felipe Magalhães. A orquestração de algumas obras é do violinista William Barros, que retorna à orquestra após quase dois meses de internação devido à COVID-19. A apresentação integra a série de concertos “Sempre às Quartas” e começa às 20h, no palco do Teatro Sesiminas (sem a presença do público), com transmissão, ao vivo, pelo canal do Youtube da orquestra https://www.youtube.com/orquestrasesiminasmusicoop. Classificação: livre. Duração: 60 min.

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“Esse é um concerto para o público viajar na história da música alemã. Além de virem do mesmo país e serem grandes compositores eruditos, Bach, Beethoven e Brahms representam uma certa linhagem de criação da música pura. Tanto que nenhum dos três é compositor de óperas, mas preferencialmente de música instrumental”, explica Felipe Magalhães. O maestro conta que Bach escreveu suítes, partitas, fugas, obras características do período barroco. “Já em Beethoven e Brahms, aparecem sinfonias e concertos, representativos dos períodos clássicos e românticos”, conta.

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Na primeira parte do concerto, o espectador entra em contato pela telinha com duas obras de Johann Sebastian Bach (1685 – 1750), executadas com participação do violinista spalla da Filarmônica de Minas Gerais, Rommel Fernandes. “Tocar Bach não é fácil, demanda muita técnica do instrumentista”, explica o maestro. Dividido em três movimentos, o Concerto para violino em la menor” é um dos poucos de Bach que chega a público na sua versão original. Já “Prelúdio da Partita nº3 em mi maior” transporta a sonoridade do órgão para violino. “Bach era um grande organista e um profundo conhecedor das possibilidades do violino. Por isso ele consegue fazer o instrumento soar como um órgão”, acrescenta.

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A genialidade de Ludwig van Beethoven (1770 – 1827) abre a segunda parte do concerto, com “Quarteto de cordas nº 14”. A peça é o penúltimo quarteto de série escrita pelo compositor no fim da vida. “A obra soa muito moderna para a época. Estamos falando aí da segunda e terceira década do século XIX, auge do romantismo. Beethoven já estava completamente surdo e um pouco desconectado da moda musical do momento, e por isso, imagino que muito incompreendido”, afirma Magalhães. A obra foi originalmente composta para quarteto de cordas, mas será executada na versão para orquestra.

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Na última parte da apresentação, a orquestra convida o espectador para um mergulho em dois Scherzos de Johannes Brahms (1833 – 1897). “Scherzo em italiano significa brincadeira. É uma peça virtuosística, com bastante jogo rítmico, criada por Beethoven em suas sinfonias. Brahms acabou tornando-se grande expoente do gênero”, afirma o maestro. Os scherzos foram orquestrados pelo violinista da Orquestra Sesiminas Musicoop e clarinetista, William Barros, que retorna depois de quase dois meses internado, em estado grave, devido à COVID-19. “Ter o William de volta para este concerto é um alívio e uma feliz coincidência. Das duas orquestrações feitas por ele, uma delas foi entregue pouco antes de adoecer e não imaginávamos já tê-lo conosco para tocá-la em primeira mão”, contextualiza.

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PROGRAMA DO CONCERTO

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Título: Os três “bês” da Música

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Johann Sebastian Bach (1685 – 1750)

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Com o violinista Rommel Fernandes, solista convidado

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Concerto para violino em la menor (14’)I. (sem indicação de tempo)II. AndanteIII. Allegro assai

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Prelúdio da Partita nº3 em mi maior (4')

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Ludwig van Beethoven (1770 – 1827)Quarteto de cordas nº 14 (9’)VI. Adagio quasi um poco andanteVII. Allegro

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Johannes Brahms (1833 – 1897)

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Com orquestrações de William BarrosScherzo (do Quinteto op. 34) (8’)Scherzo (da Sonata F. A. E.) (6’)

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