Intervenções fazem parte do projeto ARTE NOS LARES, realizado pelo
Movimento Gentileza, em parceria com o Hermes Pardini
Em meio ao isolamento causado pela pandemia, as pessoas que vivem em Instituições Filantrópicas de Longa Permanência de Idosos (ILPIs) de Belo Horizonte ganharão um novo motivo para sorrirem e se inspirarem, a partir do dia 2 de julho. O projeto Arte nos Lares vai levar artistas para colorirem os muros dos lares, retratando temas relacionados ao cotidiano de quem mora por lá.
A primeira instituição a receber o projeto nesta nova temporada é o Núcleo Assistencial Caminhos para Jesus, no bairro Floramar. Atualmente com 37 idosos residentes, o lar ganhará um grande painel, de 2,80m x 1,80m, criado pelo artista Hely Costa, sob a temática da fé. Além dele, outros artistas de renome na cena local, como TOT, Alexandre Rato e Sarita estão confirmados para as edições seguintes.
O Arte nos Lares é uma iniciativa do Movimento Gentileza, idealizado e dirigido pela voluntária social e primeira-dama de Belo Horizonte, Ana Laender. Criado em 2018, o projeto já passou por sete das 28 instituições filantrópicas da cidade, mas foi interrompido no ano passado em função da pandemia. A partir de agora, com o patrocínio do Hermes Pardini, serão mais 21 edições com 21 artistas diferentes até março de 2022.
“O encontro da criatividade com a experiência é uma característica singular deste projeto, que desperta resultados surpreendentes e agora mais potentes com a parceria do Hermes Pardini. Para os artistas, trata-se de um universo novo e muito enriquecedor, enquanto os idosos têm a oportunidade de recriar o olhar e enxergar o mundo além dos muros, algo tão importante neste momento de isolamento”, afirma Ana Laender.
Para o vice-presidente da rede de laboratórios, Alessandro Ferreira, é importante oferecer às pessoas – especialmente aos idosos, neste momento de confinamento social – um convite para parar, respirar, sentir e apreciar a arte. “Estamos em maior conexão com as pessoas 60+ oferecendo conteúdos e diversas iniciativas que valorizem a arte e a vida. A proposta é viver o momento presente da melhor maneira possível, de preferência, com cultura e arte, seja por meio da Websérie Viva Sua Idade, o projeto de cursos gratuitos Viva Sua Idade Com Mais Arte e o Caderno de Colorir Esse Abraço É Seu, para levar distração, entretenimento e a possibilidade de exercitar a criatividade e a memória. Outros projetos estão por vir”, comentou Alessandro Ferreira, vice-presidente do laboratório.
Em respeito às orientações de segurança do Ministério da Saúde e da Vigilância Sanitária, os artistas convidados e seus assistentes não terão contato com os idosos. Eles serão testados previamente para Covid-19, pelo Hermes Pardini, e durante as intervenções estarão isolados. O projeto fornecerá equipamentos de proteção para todos os profissionais envolvidos na ação.
A ADVERSIDADE TRAZ A CRIATIVIDADE
O Movimento Gentileza esteve sempre em busca de maneiras de levar conforto e alegria às pessoas que vivem nas ILPIs. Durante a pandemia, esse compromisso exigiu criatividade. Em abril do ano passado, foi lançado o projeto Gentilezas para Colorir, que editou livros de colorir com ilustrações de artistas belo-horizontinos para que os idosos tivessem mais uma opção de lazer e ocupação.
A ação, idealizada pelo Movimento Gentileza, também contou com a parceria do Hermes Pardini em três das sete edições realizadas e conquistou os idosos. Desta vez, o projeto ganhará uma edição especial ao término das intervenções do Arte nos Lares, com um compilado de ilustrações de todos os grafiteiros convidados.
Em quatro anos de atuação em Belo Horizonte, o Movimento Gentileza trabalha com a realização e apoio a diversas ações que contribuem para uma cidade mais gentil com a cena urbana e os cidadãos, sempre em parceria com o poder público municipal e a iniciativa privada.
Idealizado e dirigido pela voluntária social e primeira-dama de Belo Horizonte, Ana Laender, o Movimento é responsável por diversas iniciativas que levam afeto e novas experiências às pessoas, sobretudo, aos residentes em Instituições Filantrópicas de Longa Permanência (ILPIs). Seus projetos se dedicam à inclusão social e cultural do ser humano e promovem também a requalificação do espaço urbano por meio da arte, bem como a preservação e a valorização da memória da cidade.
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