À beira de completar 30 anos, o grupo mineiro se adapta à pandemia e se prepara para estreia do novo espetáculo, que chega para o público em dois formatos: o primeiro, virtual, a partir de dezembro, com lives, programas web, ao vivo, podcasts e videoclipes, e o segundo, previsto para 2021, com estreia na rua e lançamento de disco.
Para quem quer matar a saudade do Grupo Armatrux, na quarentena, pode acompanhar as novidades da trupe pelas redes sociais. De 16 a 19 de dezembro/2020, o grupo realiza “Armatrux Quase 30 - modo virtual”. A programação, toda online, propõe um aquecimento para os 30 anos da companhia, em grande estilo. A abertura é dia 16.12, quarta, às 20h, com Live de John Ulhoa e Paula Manata (Armatrux) falando sobre “Armatrux A Banda (novo show)”. O trabalho repete a parceria da trupe mineira (2003) com o músico do Pato Fu, dessa vez, assinando a produção musical ao lado de Richard Neves. Para a semana Quase 30 Armatrux estão previstos ainda lançamentos de programas web “Armatrux Talx”, vídeoclipes inéditos “Armatrux A Banda (de 2003)”, Live com Eid Ribeiro, leitura de texto, além de seminários sobre técnica e o teatro no digital. Tudo gratuito pelo Instagram, Facebook e Youtube do Grupo Armatrux: @grupoarmatrux
“Quase 30 não é lá, nem cá, nem 29, nem 30. É o agora, um momento de repensar o Armatrux na pandemia. E por isso, a gente dialoga a programação com o presente, o digital e as plataformas. Mas também flerta com o passado, a parceria com o Eid, e estreita laços que acenam para frente, com lançamento do nosso novo trabalho em parceria com John e Richard”, explica a atriz Tina Dias.
Durante a semana “Quase 30 Armatrux - modo virtual”, além da live com John Ulhoa, serão transmitidos, no youtube, dois episódios inaugurais de uma série composta por 10 programas web, intitulada “Armatrux TalX”, que mostra os bastidores de produção do “Armatrux A Banda (novo show)”. Cada episódio funciona como uma espécie de talk show com apresentação do músico e jornalista Macau Digital. O apresentador recebe os artistas Jonh Ulhoa e Richard Neves, a pequena Mauí (Baterista) e os bonecos da banda: Noel (Baixista), Jão D’Jones (guitarrista), Dj Montanha – Dj, e ainda, Tenório Jackson (vocalista) e Mafalda Jackson (vocalista e pianista). “Mais para frente vamos estrear também, nas redes, programas inspirados nas lives da Teresa Cristina, com homenagens da banda de bonecos a artistas como, As Frenéticas, Tim Maia, Sidney Magal, Vander Lee e Tetê Espíndola”, explica a atriz Raquel Pedras.
Antes da pandemia estourar, o grupo já tinha começado os ensaios de “Armatrux A Banda” (novo show), que estrearia na rua, em dezembro de 2020. Com o novo contexto, foi preciso mudar os planos para o digital: “essa situação de confinamento nos fez repensar a forma de apresentar o trabalho ao público, aderindo também a formatos para o virtual. Durante os episódios do talk show, vamos comentar sobre as gravações do novo disco e preparação para o show, mostrar as relações entre os novos bonecos da banda e os artistas. É como se pessoas e personagens fizessem parte do mundo real e convivessem juntos num programa de tv”, explica Paula Manata.
Depois da etapa digital, o segundo momento de encontro com o público será na rua, com apresentação do show Armatrux A Banda e lançamento do disco. “Mas isso vai ser num momento pós vacina, quando a pandemia passar, talvez segundo semestre de 2021”, pontua Paula Manata. “Armatrux A Banda (novo show)” traz, além de releituras de clássicos, como Tim Maia, Vander Lee, Sidney Magal e Evaldo Braga, composições exclusivas de Hot e Oreia, Jonh Ulhoa e Richard Neves. E ainda participações de Maurício Tizumba, Júlia Tizumba e dos rappers Hot e Oreia, dando voz aos bonecos. O artista gráfico Conrado Almada está confirmado na equipe para criar e desenhar os novos personagens da banda.
Além dos programas web, estão previstos durante a ”Quase30 Armatrux – modo virtual”, dias 16 e 17 de dezembro, quarta e quinta, o lançamento do videoclipe inédito, “Asaftasardemedoemeashemorróidasídem” com personagens do primeiro Armatrux A Banda (2003).
No dia 18 de dezembro, sexta, Eid Ribeiro, parceiro de trabalhos marcantes do grupo (“No Pirex” e “NIGHTVODKA”), estará na live “Eid Ribeiro e Armatrux – um caminho de linguagem” com mediação de Raquel Pedras e Rogério Araújo. No dia 19, para encerrar a semana, o ator Cristiano Araújo faz uma leitura de texto de trecho do espetáculo “NIGHTVODKA”, em que Chernobil aparece como metáfora para mostrar como a humanidade é vulnerável.
E para completar a semana de programações e aquecimentos para a entrada nos 30 anos, o Grupo oferece a estudantes e interessados no universo teatral, dois seminários online C.A.S.A em Formação, que estão com inscrições abertas e gratuitas até o dia 15 de dezembro, pelo link: https://forms.gle/622VoKLHzEMJYQNk9. O Seminário "Técnica para Artistas da Cena" propõe encontro entre artistas iniciantes e profissionais para uma conversa sobre a relevância da cenotécnica nas artes da cena. Já “O Teatro e a cena - o teatro da ausência” realiza breve panorama de parte da criação teatral brasileira feita no período da pandemia, levantando as propostas que grupos e artistas da cena vêm apresentando na busca de teatralidades possíveis a serem transmitidas nas plataformas de streaming. “A proposta é refletir sobre os conceitos de presença e convívio no teatro e sobre como eles tem operado no meio digital”, explica um dos ministrantes, o ator Rogério Araújo.
Este projeto é realizado com recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte e conta com o patrocínio do Colégio Magnum.
SOBRE GRUPO ARMATRUX
Entre o teatro físico e o musical, entre o infantil e o absurdo, entre tradição e revolução. Rua, palco, circo, objetos, palavras, música, movimento. Luzes, microfones, figurinos. Tudo para, (re)nascer em teatro a cada instante.
Formado em 1991, o Grupo Armatrux, vem ao longo desse caminho investindo em pesquisa teatral. Formado pelos atores Paula Manata, Tina Dias, Raquel Pedras, Cristiano Araújo, Eduardo Machado e Rogério Araújo, sempre buscou a inovação em seus espetáculos e, ao longo dos anos, trouxe diferentes possibilidades para a cena, a cada montagem. O teatro físico, a música, o circo, o objeto, a dança e o boneco sempre fizeram parte da sua investigação cênica, resultando, assim, na criação de uma dramaturgia poética e imagética, bem original.
O trabalho inovador tornou-se o grande diferencial do Grupo que desenvolve, há quase 15 anos, em parceria com o diretor e dramaturgo mineiro Eid Ribeiro, um intenso aprofundamento nessa pesquisa de uma linguagem própria, ancorada em uma plasticidade cênica baseada na manipulação de objetos, na delicadeza e precisão da partitura física dos atores e na utilização da música ao vivo nos espetáculos.
São 21 espetáculos, além de 3 curtas metragens e 1 exposição interativa. O Armatrux já se apresentou em vários países, em todos as regiões brasileiras e em mais de 60 cidades do interior de Minas Gerais, totalizando um público de mais 600 mil pessoas em suas apresentações e oficinas, voltadas para o público adulto e infantil.
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