As doenças cardíacas, principalmente infarto agudo do miocárdio, também têm seu risco aumentado substancialmente com o excesso de peso e a obesidade. É o que destaca a cardiologista do Hospital Lifecenter, Gabriela Miana. Ela observa que a mudança na alimentação tem sido a principal causa da obesidade dos brasileiros. Até há poucas décadas, a doença acometia, na maioria, europeus e norte-americanos.
"O aumento de preço dos alimentos saudáveis, como frutas, verduras e peixes; a rotina de trabalho mais intensa com menor tempo para alimentação em casa; a alimentação baseada em carboidratos refinados, industrializados e fast foods fizeram o índice de obesidade chegar a níveis epidêmicos", relata a médica. Devido às consequências, a Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta a obesidade como um dos maiores problemas de saúde pública no mundo, responsável por acometer uma a cada oito pessoas.
Os dados sobre o aumento de peso da população mundial é alarmante e os brasileiros ocupam o quinto lugar no ranking mundial de obesidade, segundo a pesquisa Global Burden of Disease. Para tornar o combate à doença mais ativo, o Dia Nacional de Prevenção à Obesidade é celebrado em 11 de outubro, desde 2006. Dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) apontados na Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) revelam que mais de 50% da população brasileira tem excesso de peso.
O acúmulo de gordura no corpo é uma doença crônica que tende a piorar com o passar dos anos, caso o paciente não seja submetido a um tratamento adequado e contínuo. Além de reduzir a qualidade de vida, pode predispor e agravar doenças, como diabetes, asma, gordura no fígado, alguns tipos de câncer, doenças cérebro-vasculares, desordens músculo-esqueléticas e hipertensão.
Aproveite para compartilhar clicando no botão acima!
Visite nosso site e veja todos os outros artigos disponíveis!