Ela faleceu em fevereiro deste ano, vítima do Covid-19, aos 88 anos em Juiz de Fora, na Zona da Mata
O prêmio Jabuti, mais importante troféu anual da literatura brasileira, premiou na categoria de poesia a mineira Maria Lúcia Alvim, que venceu postumamente pela coletânea de poesia "Batendo Pasto", da Relicário. Nascida em 4 de outubro de 1932, em Araxá, no Alto Paranaíba, a escritora morreu em fevereiro deste ano, vítima de Covid, aos 88 anos em uma casa de repouso de Juiz de Fora, na Zona da Mata.
Há algumas décadas, Maria Lúcia Alvim confiara ao poeta Paulo Henriques Britto o manuscrito de “Batendo pasto”, com a instrução de que fosse publicado apenas após a sua morte. Felizmente, e através de um esforço de convencimento e reconhecimento em vida, “Batendo pasto” foi publicado. O livro pode ser encontrado no site do Relicário, por R$ 45,90, ou na Amazon, por R$ 26,30.
Maria Lúcia Alvim publicou cinco livros de poemas até os anos 1980: "XX Sonetos" (1959), "Coração Incólume" (1968), "Pose" (1968), "Romanceiro de Dona Beja" (1979) e "A Rosa Malvada" (1980). "Batendo Pasto", obra vencedora, foi escrita em 1982, mas somente teve o seu lançamento em agosto de 2020.
O grande vencedor do prêmio Jabuti deste ano foi o infantil "Sagatrissuinorana", de João Luiz Guimarães e Nelson Cruz, publicado pela independente ÔZé Editora, que levou o título de livro do ano. A obra se inspira na história dos Três Porquinhos para criar um conto sobre os desastres de Mariana e Brumadinho, em linguagem inspirada no mineiro Guimarães Rosa
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