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Vale Memorial comemora Dia do Patrimônio Cultural

    A segunda quinzena de agosto no Memorial Vale traz os artistas selecionados por meio das Convocatórias de Programação do Memorial Vale 2021 e também celebra o Dia Nacional do Patrimônio Cultural (17 de agosto), comemorado em conjunto com o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA-MG). Pérolas da mineiridade estão entre as atrações, como o concerto “Mestres da Música de Pitangui”, da Banda de Música José Viriato Bahia Mascarenhas, o curta “Bar da Estação”, de Leo Ayres e o sarau literário “Poesias Cantadas”, do cantador de Folia de Reis e flautista, Dico Mota, de Três Barras, no Serro (MG).

     

    Juarez Moreira Trio é destaque nas comemorações dos 10 anos do Memorial Vale, com show inédito, e a violonista Mara do Nascimento é a atração do Memorial Instrumental.

     

    As apresentações continuam online, seguindo o planejamento do #MemorialValeEmCasa, feitas pelo Youtube, nas redes sociais do espaço (facebook e instagram) e no site. As transmissões feitas pelo Youtube ficam disponíveis permanentemente no canal do Memorial.

     

    Confira a programação da segunda quinzena:

     

    16/08 – EXPOSIÇÃO “MEMORIAL CHAPADÃO DA ZAGAIA”, COM RODRIGO GARCIA

    No dia 16 de agosto até o dia 29 de setembro, o fotógrafo Rodrigo Garcia apresenta, no site do Memorial Vale, a exposição “Memorial Chapadão da Zagaia”. A mostra foi selecionada pela Convocatória de Programação do Memorial Vale 2021. O projeto propõe uma investigação visual sobre o arraial de Desemboque, distrito da cidade de Sacramento, em Minas Gerais, que apesar de possuir grande importância histórica para a região do Triângulo Mineiro, caminha para tornar-se uma cidade-fantasma. A exposição integra o projeto Mostra de Fotografia do Memorial Vale e faz parte da Programação da Semana do Patrimônio 2021, ação conjunta do Memorial Vale com o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA-MG), em comemoração ao Dia Nacional do Patrimônio Cultural, celebrado em 17 de agosto.

     

    Rodrigo Garcia, de Uberaba (MG), é formado em Publicidade e Propaganda pela Universidade Presidente Antonio Carlos (Unipac). Foi durante a graduação que descobriu sua paixão pela fotografia. As influências, no entanto, vinham desde a infância, a partir de aulas de desenho e pintura e das imagens da família registradas pela mãe, espalhadas pela casa. Ao longo da carreira, trabalhou nas áreas de marketing, cobertura de eventos, edição de álbuns de casamento e tratamento digital de fotografias e, desde 2012, atua como fotógrafo da Câmara Municipal de Uberaba, cidade do interior do Estado de Minas Gerais. Em 2016 passou a se dedicar a projetos de fotografia documental, contando histórias do cotidiano e de comunidades rurais no interior de Minas Gerais. Já participou de dez exposições, individuais e coletivas, que lhe renderam premiações como o primeiro lugar no Salão de Arte Fotográfica de Ribeirão Preto, em 2018. Também foi selecionado pela convocatória “Portfólio em Resumo”, promovida pelo site Resumo Fotográfico, em 2019, pela “Mostra Refúgios”, feira de fotografia organizada pela Margem Hub de Fotografia, em 2020 e Festival Photohings em 2021 que lhe rendeu a publicação do seu primeiro fotolivro.

    19/08 – RODA DE CONVERSA:

    EDUCATIVO ABERTO – RELAÇÕES ÉTNICO RACIAIS E ESPAÇOS CULTURAIS

    No dia 19 de agosto, quinta-feira, das 16h às 18 horas, o Educativo do Memorial Vale realiza a Roda de Conversa Educativo Aberto – Relações Étnico Raciais e Espaços Culturais. Esta atividade propõe o diálogo entre instituições sociais, culturais e educacionais sobre a relação do corpo negro com os espaços culturais – mais especificamente com os museus. Sabendo que devido ao racismo estrutural muitas pessoas negras tendem a não se sentir pertencidas aos espaços de conhecimento e cultura, quais alternativas seriam possíveis para reverter isso durante as visitas, principalmente com públicos escolares, e criar um ambiente acolhedor para todas as pessoas? As duas rodas de conversa acontecerão pela plataforma Google Meet, sendo necessário realizar inscrição prévia pelo telefone (31) 3343-7317.

    Dia 19 de agosto

    Convidada: Rikelle Ribeiro.

    A convidada abordará sua experiência com o teatro em comunidades e a visitação com jovens e adolescentes em espaços culturais.

    Público-alvo: Educadores de museu e interessados no tema.

    Número de vagas: 25.

     

    Duração: 2h.

     

    19/08 – CURTA “BAR DA ESTAÇÃO”, DE LEO AYRES

    No dia 19 de agosto, às 19h30, o cineasta Leo Ayres apresenta o curta “Bar da Estação” no YouTube do Memorial Vale. A produção foi selecionada pela Convocatória de Programação do Memorial Vale 2021. O filme é um documentário que mostra a história de um bar que teima em funcionar, mesmo vazio, numa abandonada estação de trem. A cena se passa na pequena Ribeirão Vermelho, cidade do interior de Minas Gerais cortada por uma linha do trem, onde há um enorme complexo de construções ferroviárias em ruínas e uma antiga estação desativada. A exibição do documentário integra o projeto Mostra de Filmes do Memorial Vale e faz parte da Programação da Semana do Patrimônio 2021, ação conjunta do Memorial Vale com o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA-MG), em comemoração ao Dia Nacional do Patrimônio Cultural, celebrado em 17 de agosto.

     

    Em 2009, esse foi o cenário que Leo Ayres e sua equipe encontraram em Ribeirão Vermelho, Minas Gerais. Inaugurado quando a estação começou a funcionar, em 1888, o Bar da Estação pertencia, desde 1965, ao senhor José dos Santos. Todos os dias, às seis horas da manhã, Seu Santos abria o Bar da Estação. Primeiro, posicionava e limpava as cadeiras e mesas. Preparava um café. Ajeitava as garrafas na geladeira, os destilados na prateleira e a comida no mostruário. Com um pano velho e surrado, limpava o balcão. E, pacientemente, esperava pelos poucos clientes que frequentavam o estabelecimento. O documentário “Bar da Estação” (DOC, 17 min, 2009), de Leo Ayres, registra não apenas a importância e beleza do Complexo Ferroviário de Ribeirão Vermelho, tombado em 2014 pelo IEPHA – Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico, mas também a memória dos ferroviários e a rotina de um bar que, apesar de todas as adversidades, seguiu aberto durante décadas, dia após dia. Desde seu lançamento, em 2009, o filme circulou por importantes festivais nacionais e internacionais, como o Festival É Tudo Verdade, o Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte, forumdoc.bh – Festival do Filme Documentário e Etnográfico, Curta Cinema – Festival Internacional de Curtas do Rio de Janeiro, 32o Festival Internacional del Nuevo Cine Latinoamericano / Cuba, entre outros.

     

    Leo Ayres é graduado em Jornalismo pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (UNI-BH), Mestre em Artes pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e especialista em Direção de Cinema e TV pela Escuela Internacional de Cine y TV de San Antonio de Los Baños (EICTV), em Cuba. Trabalha no setor audiovisual desde 2001 como diretor, assistente de direção, pesquisador, roteirista, montador e produtor em todos os tipos de produção, como programas e séries para TV e Internet, além de filmes de curta, média e longa metragens.

     

    20/08 – JUAREZ MOREIRA TRIO

    No dia 20 de agosto, sexta-feira, às 19h30, o grupo Juarez Moreira Trio fará show no YouTube do Memorial Vale. O evento foi selecionado pela Convocatória de Programação do Memorial Vale 2021, integra o projeto “Contemporâneo” do Memorial e faz parte da programação especial dos 10 anos do Memorial Vale. Nesse show, o guitarrista e compositor Juarez Moreira, reconhecido como um dos maiores violonistas do Brasil, dono de técnica impecável, apresenta repertório especial, alternando solos e músicas em trio, numa montagem inédita, feita especificamente para o Memorial Minas Gerais Vale. Ele é acompanhado por kiko Mitre no contrabaixo e Lincoln Cheib na bateria.

     

    Juarez Moreira é artista mineiro que cresceu ouvindo jazz, bossa nova e a música brasileira dos anos 1950. Dono de técnica impecável, o guitarrista e compositor apresentou-se nos quatro cantos do mundo. Juarez tem 13 álbuns lançados e um DVD gravado ao vivo no Palácio das Artes em Belo Horizonte-MG. Nesta extensa trajetória na música instrumental, apresentou-se ao lado de grandes nomes da música brasileira como Egberto Gismonti, Ivan Lins, Milton Nascimento, Yamandu Costa, Toninho Horta, Maria Bethânia, Gal Costa, entre outros.

     

    20/08 – OFICINA VIRTUAL:

    DAS ESQUINAS PARA O MUNDO: A MÚSICA COMO PATRIMÔNIO CULTURAL DE BELO HORIZONTE

    No dia 20 de agosto, sexta-feira, de 16h às 17h30, o Educativo do Memorial Vale oferece a oficina virtual “Das Esquinas para o Mundo: a Música como Patrimônio Cultural de Belo Horizonte”. A oficina virtual tem como objetivo difundir a Educação Patrimonial, tendo como fio condutor as músicas mineiras e de Belo Horizonte. As canções serão utilizadas como recurso para possibilitar aos participantes a fruição da música popular brasileira, o acesso à memória e a alguns bens culturais da cidade de Belo Horizonte, proporcionando trocas e experiências a partir da afetividade que liga a capital aos músicos mineiros. A oficina acontecerá pela plataforma Google Meet, sendo necessário realizar inscrição prévia (gratuita) pelo telefone (31) 3343-7317.

    Público-alvo: jovens e adultos.

    Número de vagas: 25.

    Materiais: lápis ou caneta e papel.

     

    21/08 – CURTA “A VIDA É UM REMANSO”, DO PROJETO “MÚSICA E MEMÓRIA NOS BATUQUES, DE PÂMILLA RIBEIRO

    No dia 21 de agosto, sábado, às 11 horas, a antropóloga Pâmilla Ribeiro apresenta o curta “A Vida é um Remanso”, do projeto “Música e Memória nos Batuques”, no YouTube do Memorial Vale. A produção foi selecionada pela Convocatória de Programação do Memorial Vale 2021. O filme mostra comunidades tradicionais à beira do Rio São Francisco e sua relação com a música, com a fluidez do rio e com as histórias que cercam os batuques. A exibição do filme integra o projeto Mostra de Filmes do Memorial Vale e faz parte da Programação da Semana do Patrimônio 2021, ação conjunta do Memorial Vale com o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA-MG), em comemoração ao Dia Nacional do Patrimônio Cultural, celebrado em 17 de agosto.

     

    A partir das histórias de vida dos membros das comunidades ribeirinhas de Ponto Chique, São Romão, São Francisco e Geraes Velhos, sua relação com o rio, o encontro com outros batuques e das músicas compartilhadas por eles, o filme discute a produção de memória que se compartilha pela música no rio São Francisco. A equipe conta com a direção de Pâmilla Vilas Boas, doutoranda em antropologia que pesquisa os batuques da região desde 2010, além da cineasta Fernanda Brescia, que assina também a co-direção do filme, do diretor de arte e técnico de som Cláudio Valentin e do cinegrafista Raphael Vilas Boas. Viabilizado com recursos do Fundo Estadual de Cultura.

     

    Pâmilla Vilas Boas Costa Ribeiro é doutoranda em Antropologia, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH/USP); mestre em Antropologia Social pela Universidade Federal de Minas Gerais (FAFICH/UFMG). É membro do Núcleo de Antropologia, Performance e Drama (Napedra/USP) e diretora do documentário “A vida é um remanso”.

     

    21/08 – FOTOPOÉTICA, COM ANDRÉ CAVALEIRO E RAMON PAIXÃO, NO DIVERSIDADE PERIFÉRICA

    No dia 21 de agosto, sábado, às 16 horas, os artistas André Cavaleiro e Ramon Paixão fazem uma intervenção “Fotopoética”, no YouTube do Memorial Vale. A intervenção acontecerá nas favelas do Alto Vera Cruz, na região leste de Belo Horizonte, e no Morro do Papagaio, na região Centro-Sul, comunidades onde moram André e Ramon. Eles se uniram para uma ação em que o afeto é a chave da transformação. Por meio de fotografias e de poesias por onde passarem, vão interagir com os moradores, indo ao encontro de fragmentos de afeto nos becos, ruas e vielas de seus territórios. O evento integra o projeto “Diversidade Periférica” do Memorial Vale e faz parte da Programação da Semana do Patrimônio 2021, ação conjunta do Memorial Vale com o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA-MG), em comemoração ao Dia Nacional do Patrimônio Cultural, celebrado em 17 de agosto.

     

    O projeto Diversidade Periférica traz mensalmente para o Memorial Minas Gerais Vale uma programação artístico-cultural com conteúdos que mergulham na trajetória ancestral dos becos e vielas do espaço de saber chamado Favela, e também das comunidades de periferia de Belo Horizonte e vizinhanças.

     

    Patrícia Alencar, curadora do Diversidade Periférica, é mineira nascida na Favela do Morro do Papagaio, em Belo Horizonte. É ativista social, gestora cultural, arte educadora e dançarina, engajada na luta contra o racismo e pela igualdade social, desenvolve suas atividades desde 1998. Hoje é uma das Diretoras da CUFA (Central Única de Favelas), co-fundadora da Frente Favela Brasil e também faz parte da Associação Sócio Cultural Bataka. Produziu eventos de relevância para Belo Horizonte, como o Dia das Favelas, Taça das Favelas, Carnafavela, Hip Hop Rua, entre outros. Sua atuação tem como premissa a transformação social por meio das artes e por meio do protagonismo de moradores de favelas.

     

    22/08 – CONCERTO MESTRES DA MÚSICA DE PITANGUI

    No dia 22 de agosto, domingo, às 11 horas, acontece o concerto “Mestres da Música de Pitangui”, da Banda de Música José Viriato Bahia Mascarenhas, no YouTube do Memorial Vale. O concerto foi selecionado pela Convocatória de Programação do Memorial Vale 2021. Serão seis peças musicais que são o resultado do trabalho de recuperação do acervo da banda e que visam à difusão da obra de compositores de Pitangui, que influenciaram as bandas de todo o estado. A exibição integra o projeto “Gerais, Cultura de Minas”, do Memorial Vale, e faz parte da Programação da Semana do Patrimônio 2021, ação conjunta do Memorial Vale com o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA-MG), em comemoração ao Dia Nacional do Patrimônio Cultural, celebrado em 17 de agosto.

     

    O Concerto Mestres da Música de Pitangui faz parte do projeto de recuperação e catalogação das partituras do acervo da Banda de Música José Viriato Bahia Mascarenhas de Pitangui, apresentando um pouco da história musical da cidade e da própria banda com composições dos maestros e músicos locais desde a primeira metade do século XIX. O objetivo da Banda é a preservação do patrimônio musical da cidade, e principalmente a sua

    transmissão para as novas gerações.

     

    A Banda de Música José Viriato Bahia Mascarenhas é uma das bandas de música mais antigas do estado de Minas, sendo a mais antiga em atividade do centro-oeste mineiro, e tem como principal objetivo a propagação, a valorização, das obras musicais compostas para grupos de instrumentos de sopro (Banda de Música, Banda Sinfônica e Wind Ensemble), como as tradicionais marchas, valsas e dobrados, além da manutenção da banda e da formação de músicos instrumentistas, preservando o patrimônio musical Pitanguiense e fomentando a divulgação e a preservação da música instrumental, feita por grandes compositores naturais da cidade.

     

    22/08 – MOSTRA FOTOGRÁFICA “FESTEJAR AS CORES: TRADIÇÃO E FÉ NA CONGADA”, DE POLLYANNA ASSIS

    No dia 22 de agosto até o dia 5 de outubro, a fotógrafa Pollyanna Assis apresenta, no site do Memorial Vale, a exposição “Festejar as Cores: Tradição e Fé na Congada”. A mostra foi selecionada pela Convocatória de Programação do Memorial Vale 2021. Trata-se de uma série de fotografias realizadas na cidade de Ouro Preto, em 2014, durante a Festa do Reinado de Nossa Senhora do Rosário e de Santa Efigênia. O objetivo do registro das imagens é contribuir para a preservação desta importante tradição mineira. A exposição integra o projeto Mostra de Fotografia do Memorial Vale e faz parte da Programação da Semana do Patrimônio 2021, ação conjunta do Memorial Vale com o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA-MG), em comemoração ao Dia Nacional do Patrimônio Cultural, celebrado em 17 de agosto.

     

    Pollyanna Assis é artista, produtora cultural e editora de livros, experimenta nas artes gráficas como diagramadora de livros e nas artes visuais com fotografia experimental. Também cria em linguagens artísticas como o desenho, a cerâmica e a gravura em metal. Desenvolve projetos para leis de incentivo e editais desde o ano de 2014. Atualmente seu foco é produzir o trabalho de mulheres artistas, com o objetivo de fomentar e valorizar a inclusão de mais mulheres nos seguimentos culturais, tanto na criação artística e cultural como na gestão de projetos. Sua aproximação com as artes inicia-se com o trabalho de edição de livros, produção cultural e fotografia.

     

    22/08 – SARAU LITERÁRIO “POESIAS CANTADAS”, COM DICO MOTA

    No dia 22 de agosto, domingo, às 16 horas, o artista Dico Mota apresenta o sarau literário “Poesias Cantadas”, no YouTube do Memorial Vale. O evento foi seleciondo pela Convocatória de Programação do Memorial Vale 2021. José Raimundo dos Santos Mota (Dico Mota) convida amigos, músicos e parceiros de Folias de Reis de Três Barras, da Estrada Real, Milho Verde, São Gonçalo do Rio das Pedras e Capivari, no Serro (MG), para

    cantar e recitar seus poemas/canções e divulgar seu livro “Poesias Cantadas”. A apresentação integra o projeto “Gerais Cultura de Minas – Sarau do Memorial” e faz parte da Programação da Semana do Patrimônio 2021, ação conjunta do Memorial Vale com o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA-MG), em comemoração ao Dia Nacional do Patrimônio Cultural, celebrado em 17 de agosto.

     

    José Raimundo dos Santos Mota – Dico Mota – é artista, artesão, poeta, autor literário, músico, e integrante das folias de Reis da região dos distritos de Três Barras, Milho Verde, São Gonçalo do Rio das Pedras e Capivari, distritos do Serro (MG). Dico nasceu em 1945 no povoado de Três Barras, de Serro/MG. Desde criança dedicou sua vida aos trabalhos na roça acompanhando seus pais na lavoura. Dico Mota é conhecido em Três Barras e em toda a região das nascentes do Rio Jequitinhonha, tendo participado do programa Painel Livre da TVVALE, em Diamantina em 2013, apresentando-se como “Dico da Flauta”, acompanhado por Laerte da Cunha, Gilson do Violão e João Sanfoneiro. Ao participar das atividades culturais tradicionais na região começou, de maneira autodidata, a tocar instrumentos e a construir artesanalmente instrumentos rústicos de bambu e tocar flautas nas Folias de Reis, ficando conhecido como Dico da Flauta.

     

    28/08 – “SARAU DA PALAVRA EXPANDIDA”, COM PREQARIA CIA DE TEATRO

    No dia 28 de agosto, sábado, às 11 horas, a Preqaria Cia de Teatro apresenta o “Sarau Palavra Expandida”, no YouTube do Memorial Vale. O evento foi selecionado pela Convocatória de Programação do Memorial Vale 2021. O Sarau da Palavra Expandida propõe o encontro da literatura com as artes cênicas, criando um ambiente virtual propício para a fricção e expansão da palavra onde os atores/poetas vão performar textos, se colocando em jogo com intervenções sonoras e visuais. A apresentação integra o projeto “Gerais Cultura de Minas – Sarau do Memorial”.

     

    A Preqaria Cia de Teatro foi fundada em Belo Horizonte com a estreia do espetáculo “Qorpo Santo”, em 14 de Julho de 2006. De lá pra cá, realizou onze espetáculos e três curtas Metragens, conquistou vários prêmios e fez parcerias com artistas de renome internacional. Em 2009 fundou em Sete Lagoas (MG) a “Escola Livre de Teatro” – rebatizada em 2019 como Escola Livre de Artes, que vem transformando a realidade teatral e artística da cidade.

     

    No Sarau Palavra Expandida os atores/poetas Felipe Gontijo, Izabela Oliveira, João Valadares e Piera Rodrigues performam textos seus e de participantes do Sarau PoetiQo, projeto da cia que acontece virtualmente desde o início da pandemia. Para potencializar o

    trabalho a Preqaria convida o músico Mateus Cotosck e o artista audiovisual Josélio Teixeira para se colocarem em jogo com intervenções sonoras e visuais. A proposta é dar corpo a um espetáculo que sustenta um roteiro, móvel a cada apresentação. Os textos, escritos pelos atores poetas, buscam continuidade poética e não dramática. Aqui os atores emprestam seus corpos na composição coletiva da imagem literária, simultânea ao aspecto textual. O teatro à serviço da literatura, não para cumpri-la, mas para expandi-la! Desde o início da Pandemia de COVID-19, em Março de 2020, a Preqaria Cia de Teatro desenvolve a “Quarentena PoetiQa”. Este trabalho se desenvolveu ao longo do ano e o retorno positivo do público levou a um movimento subsequente, um encontro presencial para declamar poesia online por videoconferência. Foi o início do “Sarau PoetiQo”, que desde então acontece todos os domingos, sem interrupção, desde abril de 2020. Há um ano no ar, o Sarau se tornou uma comunidade online de pessoas em torno da literatura e do teatro, que já teve até aqui 59 edições e o lançamento de três livros.

     

    29/08 – VIOLONISTA MARA DO NASCIMENTO, NO MEMORIAL INSTRUMENTAL

    No dia 29 de agosto, domingo, às 11 horas, o Memorial Vale traz, dentro do projeto Memorial Instrumental, a apresentação da violonista Mara do Nascimento. A artista apresenta show do seu mais recente trabalho, onde tocará composições autorais e releituras de obras consagradas. O Memorial Instrumental tem curadoria de Juliana Nogueira.

     

    Mara do Nascimento começou a tocar violão aos 9 anos. Aos 14 começou a compor e também a participar de festivais de música. Aos 16 iniciou o estudo de violão clássico com José Lucena Vaz de Melo e nunca mais parou de estudar e compor. Participou do projeto Os Sons da Cidade no ano de 2.020 ao lado de Fernando Araújo, Geraldo Viana, Gilvan de Oliveira e Juarez Moreira, onde pode interpretar músicas autorais e composições de vários artistas consagrados. Atualmente, faz gestão do projeto Memorial da Música Mineira e está finalizando o CD 4 onde interpreta musicais autorais e releituras de obras consagradas.

     

    Iniciada em março de 2020, a série Memorial Instrumental foi aberta com show em trio em homenagem às mulheres, formado pelos músicos Christiano Caldas (piano), Lincoln Cheib (bateria) e Stephan Kurmann (contrabaixo acústico). Logo após o primeiro show houve uma pausa em função da pandemia. E depois de alguns meses, veio a retomada de forma on-line. No período de junho a dezembro foram realizados, mensalmente, shows com nomes da música instrumental de Belo Horizonte levando até ao público as possibilidades sonoras de instrumentos variados, tocados por músicos de diversas gerações. Em 2021, a série será dedicada às mulheres.

     

     

    Memorial Minas Gerais Vale – 10 anos com você

    O Memorial Minas Gerais Vale está completando 10 anos com muitas histórias para contar. O museu já recebeu mais de 1,1 milhão de pessoas, de todos os lugares do Brasil e de outros continentes. São mais de 1.600 eventos realizados e cerca de 200 mil pessoas em visitas mediadas. Integra o Circuito Liberdade, em Belo Horizonte, um dos maiores complexos de cultura do Brasil. Caracterizado como um museu de experiência, com exposições que utilizam arte e tecnologia de forma intensa e criativa, é um dos vencedores do Travellers’ Choice Awards do TripAdvisor. Na curadoria e museografia de Gringo Cardia, cenários reais e virtuais se misturam para criar experiências e sensações que levam os visitantes do século XVIII ao século XXI.

     

    Mais que um espaço dedicado às tradições, origens e construções da cultura mineira, o Memorial é um lugar de trânsito e cruzamento entre a potência da história e as pulsações contemporâneas da arte e da cultura, onde o presente e o passado estão em contato direto, em permanente renovação. É vivo, dinâmico, transformador e criador de confluências com artistas independentes e com diversos segmentos da cultura mineira.