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Turma do curso técnico de teatro da Fundação Clóvis Salgado estreia Sharing the night

    Com direção de Júlio Vianna, a turma de formatura do curso técnico de teatro do Centro de Formação Artística e Tecnológica da Fundação Clóvis Salgado, do turno da manhã apresenta “SHARING: the night”. A estreia acontece dia 06 de fevereiro às 21 horas com transmissão pelo canal da Fundação no Youtube.

    O processo de construção do espetáculo teve dois elementos como principais eixos norteadores da pesquisa: a dramaturgia do espaço e a transposição de elementos presentes em obras fílmicas e literárias dos gêneros de suspense, mistério e romance de época, na criação cênica.

    Concebido durante o período de pandemia, o trabalho foi estruturado adequando as regras e procedimentos de segurança à proposta estética do espetáculo. Uso de máscaras, distanciamento físico e não aglomeração foram alguns dos recursos utilizados como elementos potencializadores e problematizadores no processo criativo. Assim como ocorreu durante todo o processo de ensaios, a peça incorporou esses componentes em sua dramaturgia, com os atores/personagens utilizando máscaras e sem se aproximarem, fisicamente, durante toda a encenação. Segurança e proposta estética caminhando juntas. Confira:

    SINOPSE

    Um grupo de pessoas se hospeda em um grande casarão, em um local isolado. Ao longo de uma noite, acontecimentos estranhos e misteriosos podem demonstrar que nem tudo é (ou pode ser) exatamente o que parece.

    SHARING: the night é um espetáculo cênico, apresentado e transmitido em uma plataforma de compartilhamento online.

    Com direção de Júlio Vianna, “SHARING: the night” é a peça de formatura do curso técnico de teatro do Centro de Formação Artística e Tecnológica da Fundação Clóvis Salgado, do turno da manhã.

    O processo de construção do espetáculo teve dois elementos como principais eixos norteadores da pesquisa: a dramaturgia do espaço e a transposição de elementos presentes em obras fílmicas e literárias dos gêneros de suspense, mistério e romance de época, na criação cênica.

    Concebido durante o período de pandemia, o trabalho foi estruturado adequando as regras e procedimentos de segurança à proposta estética do espetáculo. Uso de máscaras, distanciamento físico e não aglomeração foram alguns dos recursos utilizados como elementos potencializadores e problematizadores no processo criativo. Assim como ocorreu durante todo o processo de ensaios, a peça incorporou esses componentes em sua dramaturgia, com os atores/personagens utilizando máscaras e sem se aproximarem, fisicamente, durante toda a encenação. Segurança e proposta estética caminhando juntas.

    Em cena, 12 personagens estabelecem conexões e desconexões, desafiando o espectador a desvendar seus segredos e a descobrir os diversos mistérios guardados no interior de um casarão isolado, sem localização e tempo definidos.

     

    SOBRE O DIRETOR:

    Júlio Vianna é doutor em Artes pela Escola de Belas Artes da UFMG e mestre em Teoria da Literatura pela mesma universidade. Já dirigiu diversos espetáculos, dentre eles: “Uma ideia maluca”, “Ponto de ônibus”, “Sessão das Duas”, “O Ser Sepulto”, “Uma mulher só”, “Valsa no. 6”, “RE-toques”, “Que não se esmaguem com palavras as entrelinhas”, “Quixote”, “Através das Sombras”, “Uma tartaruga chamada Dostoievsky”, “Argonautas de um mundo só”, “Fenice” e “A Brincadeira”. Atuou como dramaturgo em cinco espetáculos e possui um texto teatral, ainda não montado. Dirigiu e roteirizou três curtas-metragens e um média-metragem, além de ter trabalhado como preparador de elenco em diversos projetos de cinema. Foi coordenador do Núcleo de Pesquisa em Dramaturgia do Galpão Cine Horto (BH), em 2012, e é co-fundador e integrante da cia. 4comPalito desde 2001. Também atuou como professor de Interpretação do curso técnico de teatro do Centro Formação Artística e Tecnológica da Fundação Clóvis Salgado durante 2019 e 2020.

    SOBRE A EQUIPE:

    O projeto conta com uma equipe híbrida, envolvendo desde artistas com atuações diversas no campo cênico a profissionais experientes das áreas de tecnologia da informação e audiovisual.

    O trabalho foi estruturado e desenvolvido através de encontros virtuais, semi presenciais e presenciais, respeitando protocolos de segurança frente à pandemia e as individualidades dos membros da equipe. Há integrantes do grupo que desenvolveram seu trabalho totalmente à distância, por exemplo.

    SOBRE A CONSTRUÇÃO E A APRESENTAÇÃO DO ESPETÁCULO:

    Apesar de não contar com público presencial no local, o espetáculo é apresentado e transmitido, ao vivo, dentro de um casarão centenário: o Palacete Dantas.

    Tanto a direção de arte quanto a concepção de luz, de som e a videografia foram trabalhadas a partir de um estudo do edifício (em termos históricos, arquitetônicos e socioeconômicos) e sua apropriação concomitante à construção dramatúrgica. Neste tipo de processo de trabalho, tanto a pesquisa quanto a criação cênica se desenvolvem a partir da experimentação e construção de cenas em diálogo com o espaço físico/arquitetônico (processo denominado “dramaturgia do espaço”).

    Além disso, foram pesquisadas inúmeras referências advindas da literatura e do universo cinematográfico, que ajudaram no processo de criação das personagens e ambientação cênica, além de orientar o tom no trabalho de escrita da dramaturgia. Diretores e autores como Alfred Hitchcock, M. NIght. Shyamalan, Robert Altman, Robert Moore, Joe Wright, Stephen King, Edgar Allan Poe foram referências importantes durante o nosso trabalho.