Manter-se por mais de quatro décadas na ativa com grande sucesso e realizando turnês pelos quatro cantos do mundo não é para qualquer um. Trata-se de uma façanha da qual Richard Clayderman pode se orgulhar. Considerado o pianista de maior sucesso no mundo, ele retornará ao Brasil e Belo Horizonte é uma das cidades escolhidas para se apresentar, no dia 27 de outubro, quinta-feira, às 21h, no Grande Teatro do Palácio das Artes. Ingressos a venda pelo link https://bit.ly/3qI3UAo . De Belo Horizonte, ele segue para Curitiba, onde se apresenta no dia 28 no Teatro Guaíra, e, no dia 30 apresenta-se no Tom Brasil, em São Paulo.
Richard Clayderman tocou pela primeira vez no Brasil em 1981 e, desde então, sempre conta com o carinho e a devoção por parte de seus inúmeros fãs. Desde então, esteve no país por diversas vezes, com direito a participar com destaque da cerimônia de encerramento das Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016.
“De um certo modo”, diz o consagrado músico francês, “desejo que meus shows no Brasil sejam muito românticos e cheios de emoção. De outro, gostaria que sejam também muito alegres e divertidos. Afinal de contas, como todos os seres humanos, preciso tanto de amor como de alegria para viver a minha vida da melhor forma possível”, diz Richard Clayderman.
Em sua extensa discografia, com mais de 80 títulos, reservou quatro deles para compositores brasileiros: My Brazilian Collection Vols. 1 (1992), Vol.2 (1994) e Vol.3 (1995) e também My Bossa Nova Favorites (1997), relendo pérolas da nossa música como “Travessia”, “Café da Manhã”, “Romaria”, “Vitoriosa” e “Carolina”, entre outras.
O repertório de suas apresentações é sempre variado, mesclando títulos da música popular de diversos países e também da música erudita. Nas interpretações, sua habitual classe, que levou a primeira-dama dos EUA nos anos 1980, Nancy Reagan (esposa do presidente Ronald Reagan) a defini-lo como “o príncipe do romance”. Lógico que uma música nunca fica fora de seu set list, a marcante “Ballade Pour Adeline”, seu primeiro sucesso, lançado em 1977 é um dos temas instrumentais de piano mais conhecidos em todo o planeta.
Os shows são sua paixão. “Adoro me apresentar no palco”, diz ele, “porque tenho contato direto com meu público. No concerto, com meus músicos ou uma orquestra sinfônica, gosto de misturar diferentes tempos, ritmos e estilos e provocar todos os tipos de emoção”, confessa Richard Clayderman.
Serviço:
Richard Clayderman em Belo Horizonte
Dia 27 de outubro, quinta-feira, às 21h
Local: Grande Teatro Cemig Palácio das Artes – Avenida Afonso Pena 1537, Centro
Ingressos na bilheteria do teatro ou pelo link: https://bit.ly/3qI3UAo
Plateia 1 – R$440,00 *inteira / Plateia 2: R$360,00 / Plateia Superior R$280,00 – valores de *inteira / Meia entrada válida conforme a Lei.
Informações: 31 3236-7400
Produção: Poladian Produções
BIOGRAFIA
Richard Clayderman, nome artístico de Philippe Pagès, nasceu em Paris em 28 de dezembro de 1953. O encontro com a música aconteceu muito cedo. O pai, professor de piano, preparou a base para o sucesso do filho e o ensinou a tocar esse instrumento desde pequeno. Aos 6 anos, Richard Clayderman lia música melhor que seu próprio idioma. Aos 12 anos, foi aceito no Conservatório de Música e, aos 16, ganhou seu primeiro concurso, já antevendo uma promissora carreira como pianista clássico. Entretanto, para surpresa de todos, colocou de lado o estudo erudito e mergulhou na música contemporânea. Nesta época, seu pai ficou muito doente e não pode mais ajudá-lo financeiramente. Para sobreviver, Clayderman começou a trabalhar como músico acompanhante. “Eu gostava e pagavam bem. Foi assim que me afastei da música clássica, apesar dela ter me dado a forte base para o que faço agora”.
Rapidamente, tornou-se muito procurado como músico de apoio, tocando com grandes estrelas como Michel Sardou, Thierry LeLuron e Johnny Halliday. Quando perguntavam qual a sua ambição àquela época, ele dizia, “Realmente não quero ser uma estrela, estou feliz como músico acompanhante e por tocar em grupos”. Porém, sua vida mudou substancialmente em 1976, quando Olivier Toussaint, conhecido produtor de discos francês e seu sócio, Paul de Senneville, donos do selo Delphine, ouvem-no tocar. Eles procuravam um pianista para gravar a suave balada que Paul compôs para sua filha recém nascida, Adeline, chamada “Ballade Pour Adeline”. Aos 23 anos de idade, Philippe participou da audição com mais 20 candidatos e, para sua surpresa, venceu. “Nós gostamos dele logo de cara”, disse Paul de Senneville. “Seu toque suave e especial ao teclado, combinado com a personalidade reservada e perfil atraente impressionou a Olivier Toussaint e a mim. Decidimos escolhê-lo imediatamente”.
O nome de Philippe Pagès foi mudado para Richard Clayderman (ele adotou o sobrenome da sua avó para evitar erros de pronúncia do seu nome verdadeiro fora da França), e o single decolou, vendendo surpreendentes 22 milhões de cópias em 38 países. “Quando fechei com ele”, disse Toussaint, “afirmei que se vendêssemos 10 mil singles seria muito bom, porque era a época da ‘disco music’ e não poderíamos apostar muito mais do que isso em uma balada. Não imaginávamos que o êxito poderia ser tão grande”.
Foi o começo de uma história de sucesso marcante. O estilo diferenciado de Richard Clayderman fez com que ele ganhasse o status de superstar por todo o mundo. Hoje, já gravou mais de mil melodias e, nas palavras de um jornalista alemão, “ele sem dúvida foi quem mais popularizou o piano pelo mundo desde Beethoven”. Richard Clayderman criou um estilo próprio através do repertório que combina sua marca registrada com a qualidade de clássicos e música pop.
Ele atingiu recorde mundial em vendas de discos recebendo o incrível número de 274 discos de ouro e 70 discos de platina. Desde 1978, Clayderman tem viajado por todo o mundo, levando seu estilo musical próprio pelos cinco continentes. Em 1987, realizou seu primeiro concerto na China, transmitido pela cadeia Asiavision e com audiência de mais de 600 milhões de espectadores. Durante os 15 meses seguintes, estendeu sua popularidade à Ásia, apresentando-se na Tailândia, Malásia, Singapura, Coréia e Taiwan. Suas turnês também incluem Escandinávia, Grécia, Sri Lanka, Malta, Alemanha, Hong Kong, México, Turquia, República Dominicana, Reino Unido, França, Brasil, Indonésia e a antiga União Soviética.
RICHARD CLAYDERMAN EM NÚMEROS
Em 42 anos de carreira, Richard Clayderman:
-realizou mais de 2.100 concertos em todo o mundo
-gravou mais de 1.200 músicas.
-vendeu mais de 150 milhões de álbuns
-ganhou mais de 340 discos de platina e ouro
-já realizou mais de 850 concertos no Japão
-recebeu no palco mais de 50.000 buquê de flores
-ofereceu à plateia de mais de 3.000 rosas
– voou mais de 3 milhões de quilômetros, ou seja, 70 vezes ao redor do mundo, ou ainda, nove vezes a distância entre a Terra e a Lua!
-voou em mais de 5.000 aeronaves diferentes
-viajou para o Japão mais de 50 vezes
-viajou mais de 60 vezes na América do Sul
-viajou para a China mais de 30 vezes
-viajou para a Austrália mais de 10 vezes
– Viajou para a América do Norte mais de 20 vezes.
-tocou em 4.000 pianos diferentes
-foi convidado para mais de 700 aparições na TV.
-hospedou-se em mais de 5.000 hotéis diferentes
-Apresentou-se em concerto na frente de mais de 6 milhões de espectadores
-assinou mais de 70.000 autógrafos
– Tocou “Ballade pour Adeline” mais de 8.000 vezes.
-apresentou-se com: Orquestra Filarmônica Real de Londres, Orquestra Sinfônica de Tóquio, Orquestra Sinfônica de Queensland Austrália, Orquestra Sinfônica da Nova Zelândia, Orquestra do lendário maestro James Last, Orquestra Sinfônica Beijing de Radio, Orquestra Sinfônica de Hong Kong, Orquestra Filarmônica de Xangai