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Peça “Mãe fora da caixa”, estrelada por Miá Mello chega a BH para apresentações no Teatro Sesiminas

    Depois de cumprir longas temporadas no Rio de Janeiro e em São Paulo com sessões esgotadas, a peça Mãe Fora da Caixa sai em turnê nacional e desembarca em Belo Horizonte (MG). O espetáculo é protagonizado pela atriz e humorista Miá Mello, que dá vida a uma mãe que não tem medo de falar sobre os diversos dilemas que envolvem a maternidade. Com muita leveza e bom humor, a peça apresenta ao público reflexões, dúvidas, angústias, alegrias e conflitos dessa mulher que nasce junto com o bebê. O espetáculo terá sessões nos dias 9 de abril, sábado, às 20h, e 10 de abril, domingo, às 18h, no Teatro SESIMINAS (R. Padre Marinho, 60, Santa Efigênia). Os ingressos podem ser adquiridos pela Sympla, a partir de R$ 50.

    Mãe Fora da Caixa é inspirada no best-seller homônimo de Thaís Vilarinho, tem direção de Joana Lebreiro e texto de Cláudia Gomes (roteirista da Rede Globo e criadora do blog Humor de Mãe). A produção é do mineiro radicado no Rio de Janeiro Carlos Grun, responsável por sucessos como “Selfie”, com Mateus Solano e Miguel Thiré, e “O Escândalo Philippe Dussaert”, com Marcos Caruso, entre outros.

    O espetáculo surgiu quando o ator e produtor Pablo Sanábio (que atua na série Sob Pressão, na TV Globo) se deparou com uma série de questionamentos sobre paternidade e acabou encontrando o livro de Thaís Vilarinho.  A autora é conhecida nas redes sociais por mostrar o lado real da maternidade e oferecer um ombro amigo para os pais e as mães que se sentem pressionados com tantos desafios.

    Fotos: Jonatas Marques 

    O desejo de Vilarinho de escrever sobre maternidade aflorou com o nascimento de seu primeiro filho. “Lembro-me do sentimento de indignação quando percebi que não se falava sobre as dores e as dificuldades. Doze anos atrás, não se falava sobre baby blues, sobre puerpério e nem sobre a mudança radical que acontece na vida da mulher que se torna mãe. Então, escrever foi necessário, terapêutico. Um processo de cura, mesmo. Fico muito feliz que esteja, de certa forma, ‘curando’ outras mães”. A peça ultrapassa o livro, expande as ideias em outra forma de comunicação. “Sou muito grata por isso, pois, assim, o conceito chega em cada vez mais mães. O que eu mais gosto na peça é a entrega da Miá. A vontade que ela tem de gritar sobre o assunto. É a entrega dela que faz a peça ter esse potencial gigante”.

    Na trama, uma mulher que já tem uma filha com sete anos aguarda ansiosa, em seu banheiro, pelo resultado de um novo teste de gravidez. “A encenação foi criada a partir de um diálogo entre o livro e o perfil no Instagram de Thaís Vilarinho, com as experiências pessoais de Miá, Joana e Cláudia. “Queríamos um espetáculo que juntasse esse papo reto e real sobre maternidade com a sensação de acolhimento às mães, sem deixar de lado esse humor ‘pé na porta’, que é a marca da Cláudia. Uma coisa que conversamos desde o início, e que permeou a escrita dela, é ter um espetáculo que fosse bem aberto, bem direto para o público. E que não ficasse fechado na história, no sentido de ter uma personagem falando sozinha. Ela está conversando com aquelas pessoas que estão ali assistindo. Eu gosto muito das peças que deixam a plateia como parte atuante do jogo cênico”, revela a diretora Joana Lebreiro.

    Uns dos trunfos da peça é a capacidade de identificação com o público. Miá Mello estabelece o tom confessional de quem parece contar histórias pessoais, envolvendo a plateia em risos e lágrimas, com momentos de cumplicidade e interação. Para a atriz, uma das maiores dificuldades da mãe contemporânea é o acúmulo de tarefas, e a peça tem essa força de mostrar que não estamos sozinhas de verdade. “Temos essa sobrecarga mental provocada pela cobrança de ter que fazer um monte de coisas: ser boa mãe, ser boa profissional, ver as amigas, estar com o marido, ir ao mercado etc. Tem aquele bom e velho ditado que diz: ‘Para criar uma criança, é preciso de uma aldeia’. E cada vez estamos mais isolados na ilha de nossas famílias modernas individuais. Começo dizendo que não é a minha história, mas, sem dúvida, poderia ser. E pode ser a história de muita gente, existe um grande poder de identificação”, completa Miá.

    Este projeto é apresentado pelo Ministério do Turismo, com patrocínio da Unilever e realização da Secretaria Especial da Cultura.

    FICHA TÉCNICA

    Texto: Cláudia Gomes. Elenco: Miá Mello. Idealização: Pablo Sanábio. Direção: Joana Lebreiro. Direção de Produção: Carlos Grun e Thábata Tubino. Iluminação: Paulo César Medeiros. Cenário: Mina Quental. Direção de Movimento: Andrea Jabor. Projeções: Vilaroucas Produções. Figurino: Bruno Perlatto e Mariana Safadi. Produção: Bem Legal Produções. Assessoria de imprensa: Personal Press

    SERVIÇO:

    MÃE FORA DA CAIXA, COM MIÁ MELLO

    9 de abril, sábado, às 20h

    10 de abril, domingo, às 18h

    Teatro SESIMINAS – R. Padre Marinho, 60, Santa Efigênia – BH/MG
    Informações: (31) 3241-7181 e https://bit.ly/TeatroSesiminas

    Duração: 80 minutos.

    Classificação: 12 anos.

    VENDA

    Setor I – R$ 100 (inteira) / R$ 50 (meia entrada)

    Setor II – R$ 100 (inteira) / R$ 50 (meia entrada)

    Plateia III – R$ 80 (inteira) / R$ 40 (meia entrada)

    Ingressos à venda na bilheteria do Teatro SESIMINAS ou pela Sympla: https://bit.ly/MãeForadaCaixaBH