A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e da Fundação Municipal de Cultura, e o Instituto Periférico apresentam a Roda de Conversa BEI. A iniciativa é um bate papo virtual que discute a prática de criação de bancos indígenas brasileiros, utilizados tanto com propósitos cerimoniais quanto na vida cotidiana das comunidades dos povos indígenas do Brasil. O evento acontece no dia 11 de agosto, às 19h. Para participar da conversa, basta fazer sua inscrição pela plataforma Sympla https://cutt.ly/fQyGmkY, até as 18h do dia do evento. Mais informações em www.pampulhaterritoriomuseus.com.br. A ação será realizada respeitando os protocolos de combate à Covid-19 vigentes em Belo Horizonte.
A iniciativa conta com a participação do artista indígena Kulikyrda “Stive” Mehinaku, procedente da região do Xingu e criador de um dos bancos expostos na mostra “Outras Habitabilidades”, em cartaz no Museu Casa Kubitschek; e da curadora da Coleção BEĨ, Marina Frúgoli. Marconi Drummond, curador de “Outras Habitabilidades”, será o mediador da conversa.
A roda abordará a tradição e o processo criativo dos bancos de madeira e seus grafismos, além da apresentação da oficina, das ferramentas de trabalho e da trajetória do artista Kulikyrda “Stive” Mehinaku e de outros artistas indígenas.
A exposição “Outras Habitabilidades” está aberta ao público no Museu Casa Kubitschek, sempre de quarta a domingo, das 11h às 18h, mediante agendamento prévio e gratuito pelo site pbh.gov.br/reaberturamuseus.
O Pampulha Território Museus é uma realização da Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e da Fundação Municipal de Cultura, e do Instituto Periférico.
Coleção BEI
A coleção BEI de bancos indígenas abrange mais de 500 peças oriundas de povos de diferentes regiões: Alto e Baixo Xingu, sul da Amazônia/Centro-Oeste, norte do Pará e Guianas e noroeste amazônico. Os bancos aliam funcionalidade e beleza; ao mesmo tempo que são reconhecidos como objetos de arte e design, preservam sua dimensão religiosa e simbólica: esculpidos em madeira, muitas vezes em formatos de animais, decorados com grafismos ou coloridos com pigmentos diversos, eles espelham o universo cultural e a cosmologia das etnias que os criam.
Exposição “Outras Habitabilidades”
A exposição “Outras Habitabilidades” acontece no Museu Casa Kubitschek e reforça a vocação do espaço para ofertar ao público experiências reflexivas e sensíveis no campo da arquitetura residencial, do universo doméstico, do paisagismo e da história da Pampulha, de forma acessível, crítica e diversa. A mostra colabora, ainda, para ressaltar e valorizar os aspectos arquitetônicos e paisagísticos do museu e, também, apresentar elementos que permitam perceber os contextos históricos, culturais e políticos que caracterizam o território da Pampulha.
SOBRE O PAMPULHA TERRITÓRIO MUSEUS
O Museu de Arte da Pampulha (MAP) e a Casa do Baile são reconhecidos pela Unesco como Patrimônio Cultural da Humanidade, e o Museu Casa Kubitschek é um importante ícone da arquitetura residencial modernista. Os três são unidades museais presentes na paisagem cultural do Conjunto Moderno da Pampulha. Ao reconhecer sua importância e representatividade para Belo Horizonte, o “Pampulha Território Museus”, lançado em dezembro de 2020, busca promover cada um desses espaços, valorizando suas vocações museológicas e sua relação com a cidade. Por meio da parceria entre a Fundação Municipal de Cultura e a OSC Instituto Periférico, selecionada por meio de edital, os museus recebem uma programação cultural inovadora, com exposições, atividades culturais e educativas, estimulando a participação ativa dos cidadãos. Até dezembro de 2021, a iniciativa realizará 3 exposições, 20 atividades culturais, 48 atividades educativas, 10 projetos de design e 3 publicações.