O Memorial Vale segue com a agenda de shows presenciais, recebendo o violonista e compositor Celso Adolfo para um show, no qual o artista fará uma compilação de suas músicas, com destaque para “Mariquinha”, “Ralando coco”, “Faquinha, quicé”, “Amor doído”, “No vau da Sarapalha”, que estão em seu disco “Remanso de rio largo”. A apresentação integra o projeto Gerais Cultura de Minas e vai acontecer dia 24 de fevereiro, quinta, às 19h30, com acesso gratuito.
O show de Celso Adolfo será no auditório do Memorial Vale, que está funcionando com acesso limitado a 50% de sua capacidade. A entrada é mediante retirada de ingresso (limitado a 2 por pessoa), a partir das 18h30, uma hora de antecedência do show. Para o acesso, é necessário apresentar comprovante de cartão de vacinação com 2ª dose aplicada.
O Memorial informa que a necessidade do cartão de vacinação é apenas para a programação das apresentações artísticas. Para acesso ao Museu, o documento não é solicitado. O Memorial Vale está localizado na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte. Está aberto às terças, quartas, sextas e sábados: das 10h às 17h30, com permanência até 18h. Às quintas, das 10h às 21h30, com permanência até 22h. Domingos: das 10h às 15h30, com permanência até 16h. A entrada de visitantes deverá ser realizada com máscaras que cobrem o nariz e a boca por completo. Não é permitida a entrada somente com o face shield. Toda a programação é gratuita.
Celso Adolfo é mineiro de São Domingos do Prata, sendo músico profissional desde 1983. Violonista e compositor, já se apresentou na Europa e nos Estados Unidos, sempre interpretando as suas composições. O seu primeiro LP, “Coração brasileiro” é de 1983 e foi produzido por Milton Nascimento. O disco mais recente de Celso Adolfo é “Remanso de rio largo”, de 2019, com 16 músicas inspiradas no Sagarana, livro de estreia de Guimarães Rosa. Mas foi no palco da réplica da Casa da Ópera de Ouro Preto, no Memorial Minas Gerais da Vale, que Celso Adolfo mostrou sete das primeiras músicas deste trabalho. Em 2020, Celso Adolfo lançou a coletânea com 29 músicas no cd “Voz e violão”, somente nas plataformas digitais, via Lei Aldir Blanc. Para 2022, Celso Adolfo já está em estúdio gravando o seu décimo CD, intitulado “Pratiano”, com músicas inéditas.
O Memorial Vale segue com as exposições virtuais e presencial, conforme programação abaixo.
ATÉ 03/04 – EXPOSIÇÃO “IMAGINANTE DE MINAS, SÉCULO 20”
Até o dia 3 de abril está aberta, presencialmente, a exposição “Imaginante de Minas, século 20” que faz parte das comemorações dos 10 anos de atividade do Memorial Vale. Com curadoria de Júlio Martins e Maria Angélica Melendi, “Imaginante de Minas, século 20″ reúne mais de 30 artistas para traçar uma visão diversa das experiências em artes visuais desenvolvidas nas terras mineiras ao longo do século 20”. O título se inspira em uma série de pinturas de Alberto da Veiga Guignard, marco importante, mas não único, da modernidade artística mineira, e aponta para desdobramentos improváveis nas poéticas dos artistas das décadas de 1960 a 1990.
O público poderá ver seis obras de Guignard, três pinturas e três desenhos, e obras de Adalgisa Martins, Amílcar de Castro, Arlindo Daibert, Assis Horta, Beatriz Dantas e Paulo Emílio Lemos, Cao Guimarães, Celso Renato, Farnese de Andrade, Franz Weissmann, Genesco Murta, George Helt, G.T.O., Inimá de Paula, Jeanne Milde, Lorenzato, Lótus Lobo, Manfredo Souzaneto, Marco Sampaio, Marco Paulo Rolla, Marcos Benjamin, Marta Neves, Maria Lira Marques, Mary Vieira, Maurino de Araújo, Raymundo Colares, Renato de Lima, Roberto Vieira, Rosângela Rennó, Solange Pessoa e Zina Aita.
Até 31/3 – VIRTUAL – EXPOSIÇÃO “O RECADO DAS ÁGUAS”
“Você já parou pra escutar o que as águas têm a dizer? A exposição “O Recado das Águas”, de Marília Raiane, é um convite para o espectador seguir pelos caminhos sinuosos do rio Peruaçu, no Norte de Minas Gerais, e escutar com atenção alguns de seus múltiplos recados.
A exposição segue até o dia 28 de fevereiro e integra o projeto Novos Novos Pesquisadores, iniciativa do Educativo do MMGV.
Link para acessar a exposição: https://memorialvale.com.br/virtual/sites/recadodasaguas/
ATÉ 31/3 – “A LAPINHA COMO LUGAR SAGRADO”
Até o dia 28 de fevereiro, no site do Memorial Vale, o público pode visitar a exposição “A Lapinha como lugar sagrado”, de Iara Euzane de Oliveira Pereira.
A caverna Lapinha é um lugar sagrado para as comunidades rurais em Santo Antônio do Itambé – MG. Mas por que uma caverna sagrada? O que as pessoas sentem lá dentro? Que caverna é essa? Envolvidos por esse mistério, a comunidade Bagres nos recebe em seu território contando sua história e experiências. A exposição é um diálogo entre comunidade, pesquisadora e público, com vídeos, áudios e fotos do processo de pesquisa na comunidade, Festa da Lapinha e caverna, da paisagem física, social e cultural.
A mostra faz parte do projeto Novos Pesquisadores, iniciativa do Educativo do MMGV.
Link para acessar a exposição: http://memorialvale.com.br/virtual/sites/lapinha/index.html
ATÉ 31/3 – “”DESORDEM & CAOS”
“Desordem & Caos”, de autoria de Camila Similhana e curadoria de Raul Lanari, fica em exibição no site do Memorial Vale até o dia 28 de fevereiro. A exposição foi concebida a partir do estudo de fontes manuscritas e visuais decorrentes do Arquivo Público Mineiro sobre os encarcerados nas cadeias locais mineiras ao longo de parte da Primeira República brasileira, mais precisamente entre 1890 e 1914. A partir dessa premissa, a ideia foi refletir sobre as noções de cidadania, liberdade e democracia: se a noção vigente no período assinalado era que a emergência da república trouxesse novos horizontes, marcados pelo que então se entendia como o caminho do progresso, da justiça e da conquista de novos direitos, como foi possível que as prisões mantivessem problemas que pareciam não ter rompido com as limitações e opressões coloniais? Para tentar responder a essa pergunta e levantar outras reflexões, foi costurada uma exposição embasada por fotos de encarcerados e correspondências escritas pelos delegados locais das cidades mineiras ao chefe estadual de polícia, em meio a uma intrigante viagem pelas páginas de um jornal de época.
Esta exposição faz parte do projeto Novos Pesquisadores, iniciativa do Educativo do MMGV.
Link para acessar a exposição: https://memorialvale.com.br/virtual/desordem-caos-editorial/
Memorial Minas Gerais Vale
O Memorial Minas Gerais Vale já recebeu mais de 1,1 milhão de pessoas, de todos os lugares do Brasil e de outros continentes. São mais de 1.600 eventos realizados e cerca de 200 mil pessoas em visitas mediadas. Integra o Circuito Liberdade, em Belo Horizonte, um dos maiores complexos de cultura do Brasil. Caracterizado como um museu de experiência, com exposições que utilizam arte e tecnologia de forma intensa e criativa, é um dos vencedores do Travellers’ Choice Awards do TripAdvisor. Na curadoria e museografia de Gringo Cardia, cenários reais e virtuais se misturam para criar experiências e sensações que levam os visitantes do século XVIII ao século XXI. Mais que um espaço dedicado às tradições, origens e construções da cultura mineira, o Memorial é um lugar de trânsito e cruzamento entre a potência da história e as pulsações contemporâneas da arte e da cultura, onde o presente e o passado estão em contato direto, em permanente renovação. É vivo, dinâmico, transformador e criador de confluências com artistas independentes e com diversos segmentos da cultura mineira.
Circuito Liberdade
O Memorial Minas Gerais Vale é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e cultura em transversalidade com o turismo. Trabalhando em rede, as atividades dos equipamentos parceiros ao Circuito buscam desenvolvimento humano, cultural, turístico, social e econômico, com foco na economia criativa como mecanismo de geração de emprego e renda, além da democratização e ampliação do acesso da população às atividades propostas.