A apresentação será no domingo, dia 8 de setembro, às 11h, com grandes clássicos. A regência é do maestro associado José Soares
A Filarmônica de Minas Gerais, uma das orquestras mais importantes da América Latina, se apresenta na Barragem Santa Lúcia, em Belo Horizonte (MG), no dia 8 de setembro, às 11h, na série “Filarmônica na Praça”. Sob a batuta do maestro José Soares, Regente Associado da Filarmônica, a Orquestra leva ao público grandes clássicos do universo sinfônico, como O Quebra-nozes, de Tchaikovsky, o Batuque da ópera Malazarte, de Lorenzo Fernandez, além de compositores como Mozart, Strauss Jr., Brahms, Arturo Márquez, entre outros. A apresentação é gratuita e terá interpretação em libras.
Para o maestro José Soares, Regente Associado da Filarmônica de Minas Gerais, “é uma alegria dar continuidade ao projeto de itinerância da Filarmônica pelas praças e parques de Belo Horizonte. Compartilhar este programa é reafirmar a missão de conectar nossa linguagem artística com toda a comunidade. As duas primeiras obras, de Bizet e Tchaikovsky, evocam tradições regionais de dança: a Farândola, de uma França medieval, e a Polonaise. Compartilhamos uma versão orquestrada de um ‘hit’ de Mozart, o Rondo alla Turca. A partir daí, vamos nos encantar com as belezas melódicas da Barcarolle de Offenbach, de uma valsa de Tchaikovsky, uma canção de ninar de Brahms e as Danças Polovtsianas de Borodin. O bom tempo dos nossos concertos será celebrado com a festiva polca Sob relâmpagos e trovões, de Strauss Jr. A última parte do concerto volta à América Latina, com a música do mexicano Arturo Márquez e do brasileiro Lorenzo Fernandez. Concluímos com uma homenagem à tradição musical brasileira, com uma Suíte de temas da Bossa Nova, composta especialmente para a Filarmônica por Leonardo Gorosito”, ressalta.
Este projeto é apresentado pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Cemig, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Apoio: Circuito Liberdade e Programa Amigos da Filarmônica. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de MG, Governo de Minas Gerais, Ministério da Cultura e Governo Federal.
Maestro José Soares, Regente Associado da Filarmônica de Minas Gerais
Natural de São Paulo, José Soares é Regente Associado da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde 2022, tendo sido seu Regente Assistente nas duas temporadas anteriores. Venceu o 19º Concurso Internacional de Regência de Tóquio (2021), recebendo também o prêmio do público. Bacharel em Composição pela Universidade de São Paulo, iniciou-se na música com sua mãe, Ana Yara Campos. Estudou com o maestro Claudio Cruz e teve aulas com Paavo Järvi, Neëme Järvi, Kristjan Järvi e Leonid Grin. Foi orientado por Marin Alsop, Arvo Volmer, Giancarlo Guerrero e Alexander Libreich no Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão. Pelo Prêmio de Regência recebido no festival, atuou como regente assistente da Osesp na temporada 2018. José Soares foi aluno do Laboratório de Regência da Filarmônica e convidado pelo maestro Fabio Mechetti a reger um dos Concertos para a Juventude da temporada 2019. Dirigiu a Osesp, a New Japan Philharmonic, Sinfônica de Hiroshima e Filarmônica de Nagoya, no Japão. Em 2024, conduziu a Orquestra de Câmara de Curitiba, a Sinfônica da Universidade Estadual de Londrina, a Sinfônica Jovem do Rio de Janeiro, retornou à Osesp e à Sinfônica Jovem de São Paulo, e tem concerto agendado com a Sinfônica do Paraná, junto ao Balé do Teatro Guaíra.
Serviço:
Filarmônica na Praça
8 de setembro – 11h
Barragem Santa Lúcia
José Soares, regente
BIZET L’Arlésienne: Suíte nº 2: Farandole
TCHAIKOVSKY Eugene Onegin: Polonaise
MOZART Rondo alla Turca
OFFENBACH Barcarola
TCHAIKOVSKY O Quebra-nozes: Valsa das flores
BRAHMS Acalanto
BORODIN Príncipe Igor: Danças Polovtsianas
STRAUSS JR. Trovão e Relâmpago, polca, op. 324
MÁRQUEZ Danzón nº 2
FERNANDEZ Malazarte: Batuque
L. GOROSITO Suíte Bossa: Temas de Baden Powell e João Donato
Mais informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br
ORQUESTRA FILARMÔNICA DE MINAS GERAIS
A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais foi fundada em 2008 e tornou-se referência no Brasil e no mundo por sua excelência artística e vigorosa programação.
Conduzida pelo seu Diretor Artístico e Regente Titular, Fabio Mechetti, a Orquestra é composta por 90 músicos de todas as partes do Brasil, Europa, Ásia e das Américas.
O grupo recebeu numerosos menções e prêmios, sendo o mais recente o Prêmio Concerto 2023 na categoria Música Orquestral, por duas apresentações realizadas no Festival de Inverno de Campos do Jordão, SP. A Orquestra já havia recebido o Grande Prêmio da Revista CONCERTO em 2020 e 2015, o Prêmio Carlos Gomes de Melhor Orquestra Brasileira em 2012 e o Prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Artes (APCA) em 2010 como o Melhor Grupo de Música Clássica do Ano.
Suas apresentações regulares acontecem na Sala Minas Gerais, em Belo Horizonte, em cinco séries de assinatura em que são interpretadas grandes obras do repertório sinfônico, com convidados de destaque no cenário da música orquestral. Tendo a aproximação com novos ouvintes como um de seus nortes artísticos, a Orquestra também traz à cidade uma sólida programação gratuita – são os Concertos para a Juventude, Filarmônica na Praça, os Concertos de Câmara e os concertos de encerramento do Festival Tinta Fresca e do Laboratório de Regência. Para as crianças e adolescentes, a Filarmônica dedica os Concertos Didáticos, em que mostra os primeiros passos para apreciar a música de concerto.
A Orquestra possui 18 álbuns gravados, entre eles quatro que integram o projeto Brasil em Concerto, do selo internacional Naxos junto ao Itamaraty. O álbum Almeida Prado – obras para piano e orquestra, com Fabio Mechetti e Sonia Rubinsky, foi indicado ao Grammy Latino 2020.
Ainda em 2020, a Filarmônica inaugurou seu próprio estúdio de TV para a realização de transmissões ao vivo de seus concertos, totalizando hoje mais de 100 concertos transmitidos em seu canal no YouTube, onde se podem encontrar diversos outros conteúdos sobre a orquestra e a música de concerto.
A Filarmônica realiza também diversas apresentações por cidades do interior mineiro e capitais do Brasil, tendo se apresentado também na Argentina e Uruguai. Em celebração ao bicentenário da Independência do Brasil, em 2022, realizou uma turnê a Portugal, apresentando-se nas principais salas de concertos do país nas cidades do Porto, Lisboa e Coimbra, além de um concerto a céu aberto, no Jardim da Torre de Belém, como parte da programação do Festival Lisboa na Rua, promovido pela Prefeitura de Lisboa.
A sede da Filarmônica, a Sala Minas Gerais, foi inaugurada em 2015, sendo uma referência pelo seu projeto arquitetônico e acústico. Considerada uma das principais salas de concertos da América Latina, recebe anualmente um público médio de 100 mil pessoas.
A Filarmônica de Minas Gerais é uma das iniciativas culturais mais bem-sucedidas do país. Juntas, Sala Minas Gerais e Filarmônica vêm transformando a capital mineira em polo da música sinfônica nacional e internacional, com reflexos positivos em outras áreas, como, por exemplo, turismo e relações de comércio internacional.
Os números da Filarmônica (2008 a julho/2024)
1.607.631 espectadores
1.279 concertos realizados
1.431 obras interpretadas
127 concertos em turnês estaduais
42 concertos em turnês nacionais
9 concertos em turnê internacional
101 concertos transmitidos ao vivo
606 notas de programa publicadas no site
1 coleção com 3 livros e 1 DVD sobre o universo orquestral
4 exposições itinerantes e multimeios sobre música clássica
18 álbuns lançados e disponíveis nas plataformas de streaming
1 Indicação ao Grammy Latino 2020 (CD Almeida Prado – Obras para piano e orquestra – Categoria de Melhor Álbum Clássico)
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Sobre a Cemig: a energia da cultura
Como a maior incentivadora da cultura em Minas Gerais, a Cemig segue investindo e apoiando as diferentes produções artísticas existentes nas várias regiões do estado. Afinal, fortalecer e impulsionar o setor cultural mineiro é um compromisso da Companhia, refletindo seu propósito de transformar vidas com energia.
Ao abraçar a cultura em toda a sua diversidade, a Cemig potencializa, ao mesmo tempo que preserva, a memória e a identidade do povo mineiro. Assim, os projetos incentivados pela empresa trazem na essência a importância da tradição e do resgate da história, sem, contudo, deixar de lado a presença da inovação.
Apoiar iniciativas como essa reforça a atuação da Cemig em ampliar, no estado, o acesso às práticas culturais e em buscar uma maior democratização dos seus incentivos.