Déborah Vieira se inspira naquele velho ditado popular de que “a grama do vizinho é sempre mais verde” para levar seus leitores a uma reflexão sobre amor, amizade e sucesso. Afinal, a “grama alheia” atrai pessoas quando sua realidade não parece ser uma das melhores. Entretanto, ela seria realmente “mais verde” do que a sua se tivesse a oportunidade de tê-la em seu jardim?
Anne, uma escritora recém-formada em Letras, muda-se para São Paulo com o namorado, Daniel, na esperança de encontrar um emprego e se tornar uma autora reconhecida. Todavia, ela vê todos os seus planos irem pelo ralo na mesma velocidade em que suas economias acabam e seu relacionamento cai na rotina.
Na esperança de dias melhores e desejando um momento de alegria, Anne planeja uma comemoração a dois para o dia do seu aniversário, no entanto, com o cotidiano corrido, cansaço acumulado e demais preocupações diárias, Daniel se esquece completamente. Triste, a protagonista decide assistir aos filmes do seu ídolo, o ator de Hollywood Eric West, e acaba adormecendo. Ao acordar, Anne se depara com uma nova realidade. Agora está ao lado de West em Los Angeles.
Fama, dinheiro, prestígio, beleza… Características buscadas e muitas vezes associadas com felicidade, também podem trazer perigos e ser construídas e alimentadas por mentiras e traições. Ao ter a oportunidade de viver uma vida aparentemente perfeita, Anne tem a chance de experimentar a “grama do vizinho” e perceber que nem sempre a ficção é igual a vida real e que, o “homem perfeito” da vida perfeita, está imerso em imperfeições.
Pássaro Livre foi publicado de forma independente no site Clube de Autores em dezembro de 2017 e está disponível para vendas nas versões impressa e e-book. Esse romance envolvente tem seu enredo contado em primeira pessoa por três personagens diferentes. Isso permite que o leitor veja a história de diferentes ângulos e se aprofunde na mente dos personagens principais, adentrando de vez na história. A história traz como reflexão o que realmente importa nessa vida, e a constante questão: o que vendem por aí como sucesso e vida ideal, muitas vezes baseando em princípios duvidáveis e quantitativos, torna alguém realmente bem sucedido?