Um cantinho chama atenção na Cozinha Santo Antônio. É onde estão expostas gostosuras mil, todas à venda, prontas para serem levadas para casa. Despretensiosamente, a chef Ju Duarte começou a vender produtos que incialmente comprava para o restaurante ou até mesmo para consumo próprio.
“A ideia dessa lojinha é disponibilizar produtos que eu gosto e consumo, é uma curadoria de produtos que carregam alguma história” explica Ju. E não só história no sentido de resgate, mas produtos com afinidade com o propósito do restaurante, que é de fazer uma comida com ingredientes de procedência e que tenham diálogo com a cultura local. “É um projeto em eterna construção”, completa.
Por lá, é possível encontrar a granola favorita da chef, fubá de milho, chocolates…, mas dois itens em especial merecem destaque: o doce de leite de Varginha e o canudinho de Entre Rios. Quem já comeu durante a semana no restaurante, provavelmente já provou os dois juntos num mimo pós almoço. E se já provou, ficou com gostinho de quero mais. Pois agora é possível levar para casa!
Sobre a Cozinha Santo Antônio
Em uma esquina charmosa, em um dos bairros mais tradicionais da cidade, a Cozinha Santo Antônio chama atenção logo de cara pela arquitetura. Ao mesmo tempo mineira e cosmopolita, com garimpos e peças de design e uma imponente e acolhedora cozinha aberta.
Uma ótima tradução para a comida feita ali. “Estamos completamente conectados com as nossas origens e com a nossa história, mas temos os pés no presente e o olhar no futuro”, diz Juliana Duarte, que comanda tudo no espaço.
A Cozinha Santo Antônio tem por principio o respeito à sazonalidade dos ingredientes, por isso o cardápio muda de acordo com o que se tem de mais fresco e gostoso para cozinhar. Os insumos são orgânicos, de origem e chegam através de pequenos produtores.
Por conta da pandemia, o restaurante tem funcionado no sistema delivery e “buscaqui”, no horário de almoço, de terça a domingo. “Todo início de semana planejo o cardápio dos próximos dias com base no que os produtores têm disponível” conta Juliana. “Durante a semana os pratos são de uma comida mais caseira, que eu defino como sendo ‘que nem a da casa da gente’. No final de semana temos pratos mais elaborados e sempre há opção vegetariana. A comida varia de receitas de família bem mineiras a pratos da cozinha do mundo, como a francesa e a do Oriente Médio que eu gosto muito e estudo”, completa.
Juliana é uma cozinheira, historiadora e pesquisadora da história da gastronomia mineira. Mas antes disso tudo trabalhava na publicidade enquanto paralelamente estudava gastronomia e vendia seu disputado paté na Feira Fresca.
Do seu jeito, vem fazendo comida com história e afeto, transformando algo aparentemente banal em “extraordinário”. Comida que valoriza a cultura alimentar mineira e que faz bem para o corpo e para a alma.
Serviço
Funcionamento de terça a domingo de 12:00 às 14:30 nos dias de semana e de 12:30 às 16:00 nos finais de semana.
Delivery e o “buscaqui”
Whatsapp: (31) 9-8218-6427