Referência mundial da dança contemporânea, grupo europeu faz turnê pelo Brasil e apresenta três coreografias de seu extenso repertório artístico.
Belo Horizonte, setembro de 2017 – Com quase 60 anos de história, a Nederlands Dans Theater 2 é uma companhia que criou um estilo único, partindo dos princípios da dança moderna norte-americana alinhada com elementos das artes visuais, música e técnicas de iluminação que dão origem a encenações inovadoras. Liderado por quase 30 anos pelo mágico do movimento, Jurí Kylián, o grupo vem pela primeira vez a Belo Horizonte para única apresentação de um espetáculo que reúne três coreografias inéditas, no dia 7 de outubro, sábado, às 21h, no Grande Teatro do Sesc Palladium.
O espetáculo, que tem realização do Ministério da Cultura e Governo Federal, compõe a 4ª Edição da Temporada Pólobh que assegura a circulação, em Belo Horizonte, de grandes nomes das artes do Brasil e do Mundo, com produção local da Pólobh, patrocínios do Instituto Unimed-BH, MIP Engenharia e Pottencial Seguradora, viabilizados por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, parceria estratégica com o Jornal O Tempo, promoção exclusiva da Rádio Alvorada e apoio da City Me, Fredizak, HBA, Hotéis Othon, Sou BH, Viver Brasil, além do apoio cultural do Sesc em Minas.
Sobre o espetáculo
Hoje, sob a direção artística de Paul Lightfoot, o Nederlands Dans Theater 2 é uma das companhias de dança mais requisitadas do mundo, reunindo jovens e excepcionais talentos. O treinamento exaustivo de seus bailarinos e a criatividade de seu diretor artístico, com a preciosa colaboração de Sol Léon, resultam em espetáculos que se destacam pelo cuidado nos mínimos detalhes, mas que nem por isso perdem em encanto e espontaneidade.
A trupe holandesa tem sede em Haia. Apresenta-se anualmente para um público internacional de 115 mil pessoas na Europa, Estados Unidos, Ásia e Austrália. Desde sua fundação, em 1959, essa companhia pioneira, caracterizada pela criatividade, construiu um rico repertório com cerca de 600 balés, assinados por mestres da coreografia como Jiří Kylián e Hans van Manen, por famosos coreógrafos da casa Sol León e Paul Lightfoot, pelos coreógrafos associados Crystal Pite e Marco Goecke, e também por convidados altamente competentes como Johan Inger, Medhi Walerski, Alexander Ekman, Gabriela Carrizo, Franck Chartier, Hofesh Shechter, Edward Clug, e Sharon Eyal & Gai Behar.
Em 1978, o NDT fundou uma segunda divisão para “abastecer” a companhia principal com jovens talentos. Em três anos, o NDT 2 preparou dezesseis bailarinos com formação clássica oriundos de todo o mundo, para o NDT 1. Enquanto a primeira companhia oferece aos bailarinos a chance de desenvolver ainda mais sua personalidade artística, a segunda companhia, NDT 2, oferece um repertório variado, baseado tanto em obras de grandes coreógrafos, quanto de artistas ascendentes como Jiří Pokorný, Edward Clug, Imre van Opstal e Marne van Opstal.
Um dos objetivos do NDT 2 é familiarizar os bailarinos com um léxico de linguagens de dança. O fato de trabalhar com novos coreógrafos fornece aos bailarinos a oportunidade de aprender a reagir rapidamente a diferentes linguagens coreográficas, técnicas e métodos de trabalho. Tudo isto se torna uma rotina diária em sua base em Haia, em ambientes concebidos como centros de criação, avançando constantemente e trazendo uma nova energia à dança contemporânea, tanto na Holanda quanto no exterior.
O inglês Paul Lightfoot estudou na Royal Ballet School em Londres. Juntou-se ao NDT 2 e transferiu-se para o NDT 1 dois anos depois, lá ficando até 2008. Lightfoot começou a coreografar ainda atuando como bailarino e, juntamente com Sol León, criou muitas peças para o NDT. Tornou-se diretor artístico da NDT em 2011.
A espanhola Sol León integrou-se ao NDT 2 após sua formatura na National Ballet Academy de Madri em 1987. Dois anos depois, juntou-se ao NDT 1 e dançou obras-primas de Jiří Kylián, Hans van Manen, Mats Ek e Ohad Naharin. Ela continuou a dançar até 2003, quando decidiu se dedicar integralmente à coreografia. Sol se tornou assessora artística da NDT em 2012.
Sol León e Paul Lightfoot começaram a criar em dupla para o NDT há mais de 26 anos. Juntos ganharam prêmios prestigiosos como os “Benois de la Danse” e o “Herald Archangel”. São coreógrafos residentes do NDT desde 2002 e, juntos, criaram mais de cinquenta balés.
Sobre as coreografias
I New Then
Duração: 28 minutos Coreografia: Johan Inger Música: Van Morrison: Madame George, The Way Young Lovers Do, Sweet Things, I’ll Be Your Lover Too, Crazy Love
Johan Inger leva quatro garotas e cinco rapazes a grandes alturas em músicas de Van Morrison. Não é um grupo em uníssono; brotam indivíduos que se rebelam contra ele, balançando os quadris, caindo uns entre os outros e abrigando-se numa floresta de aço. O trabalho de Inger é bem humorado, fresco e otimista, alternando entre o cômico e teatral e o vulgar e orgânico.
“A coreografia demonstra muita criatividade e as jovens bailarinas desempenham seu papel com grande personalidade.” – De Telegraaf
Sad Case
Duração: 22 minutos Coreografia: Sol León e Paul Lightfoot
Música Perez Prado: Mambo Nº 8 Perez Prado: Muchachita Alberto Dominguez: Frenesi Ernesto Lecuona: Always in my heart Perez Prado: Caballo Negro Ray Barretto: Watusi Trio Los Panchos: Perfidia Augustín Lara: Maria Bonita
Sad Case foi criado em 1998, quando Sol León estava grávida de sete meses de sua filha. Situa-se como um dos principais pilares da obra conjunta com Lightfoot. Movimentos surpreendentes e fortes, calcados no mambo mexicano, mostram uma busca contínua da tensão entre momentos satíricos e clássicos.
“Engraçado, teatral e emocionantemente humano” – CriticalDance.com (2003)
Cacti
Duração: 27 minutos Coreografia: Alexander Ekman
Música: Joseph Haydn: Sonata Nº V “Sitio” Suíte Die sieben letzten Worte unseres Erlösers am Kreuze, Hoboken XX, 1B; Ludwig van Beethoven: Quarteto para cordas Nº 9 em Dó, op. 59, trecho do Andante con moto quasi allegretto; Sinfonia em Ré menor “A Morte e a Donzela” IV: Presto – Franz Schubert, arranjado e adaptado para orquestra por Andy Stein; Joseph Haydn: Allegro do Quarteto para cordas Nº 6, op. 9 em Lá maior
Alexander Ekman denomina-se um “rythm freak”, já que uma de suas marcas é projetar paisagens sonoras contemporâneas. Nesta coreografia, ele usou unicamente música clássica, a partir de um novo arranjo de A Morte e a Donzela de Schubert, criado em conjunto com a Holland Symphonia. Mais ainda: os bailarinos se tornam instrumentos para a orquestra. Ekman lançou mão de todos os bailarinos desafiando o público a refletir sobre o modo como a arte é percebida.
“Impressionantemente criativo.” – Evening Standars
Informações
Evento: Nederlands Dans Theater (Holanda)
Local: Sesc Palladium
Endereço: Rua Rio de Janeiro, 1046 – Centro – BH – MG
Data: 7 de outubro, sábado
Horário: 21h
Duração: 120 minutos, dois intervalos de 20 minutos cada.
Classificação etária: Livre
Ingressos: à venda pelo site www.ingressorapido.com.br
Ou nas bilheterias do teatro!!!
Informações: (31) 3270-8100
Valores:
Plateia I – R$ 150,00 (Inteira) | R$ 75,00 (Meia Entrada)
Plateia II – R$130,00 (Inteira) | R$65,00 (Meia Entrada)
Plateia III – R$ 50,00 (Inteira) | R$ 25,00 (Meia Entrada)
Ministério da Cultura e Instituto Unimed-BH apresentam
NEDERLANDS DANS THEATER
Incentivo: Lei Federal de Incentivo à Cultura
Apresenta: Instituto Unimed-BH (Patrocínio Viabilizado pelo Incentivo de Pessoas Físicas)
Patrocínio Local: Mip Engenharia | Pottencial Seguradora
Media Partner: Jornal O Tempo e Rádio Super Notícia
Promoção Exclusiva: Rádio Alvorada
Apoio Cultural: Sesc em Minas
Apoio: City Me, Fredizak, HBA, Hotéis Othon, Soubh e Viver Brasil
Produção Local: Pólobh
Produção Nacional: Dell’Arte Soluções Culturais
Realização: Ministério da Cultura e Governo Federal, Brasil – Ordem e Progresso